terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Venceu-nos
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Revolucionando
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Maria, Santa Mãe de Deus
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Retrospectiva Catequese 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011
O Óbulo de São Pedro
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Sublime Dom Buscando a Santidade

Olá Amigos!
Venho convidar vocês para o evento mais badalado do ano: Buscando a Santidade!
O show terá presença da Banda Plenitude, Ministério Aliança de Vida, Banda Frutos de Medjugore, além, é claro, da Sublime!
Vai ser dia 17/12 e começa às 18 hrs lá no clube Nilopolitano.
E pra entrar no clima a Sublime vai dar um par de ingressos para o primeiro que comentar nessa postagem do blog e outro par de ingressos para a frase mais criativa que responder a pergunta:
"O que você faria pra alcançar a Santidade?"
Não esqueçam de deixar um email pra contato na postagem, hein!
A promoção é relâmpago, só vale por hoje, então, mãos a obra e olhos pro céu!
Bjusss
Galera, upgrade na promoção: quem ganhar vai levar de quebra passe livre pro camarim! Valendo!!!!
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
O natal vem vindo...

Nesta quarta-feira, 7, o Papa Bento XVI acenderá as luzes da maior árvore de Natal do mundo, “sinal universal de paz e fraternidade entre os povos”, sobre o Monte Ingino, na cidade italiana de Gubbio.
A árvore de Natal tem uma base de 450 metros, 750 metros de altura e é montada todos os anos, desde 1981, por voluntários partindo da muralha da velha cidade medieval de Gubbio até a Basílica do Padroeiro, São Ubaldo, no topo da montanha. Ela cobre uma superfície de 130 mil metros quadrados composta por 300 pontos luminosos de cor verde e outros 400 de cores diversas. No topo da árvore estará uma estrela de mil metros quadrados composta por 250 pontos luminosos.
A novidade este ano é o meio usado pelo Santo Padre para acender esta imensa árvore de Natal: o Papa acenderá por tablet com sistema operacional Android que pode interagir através da Internet com um servidor web conectado à energia elétrica sistema de credor aberto. Bento XVI fará tudo isso à distância, do Apartamento Pontifício, graças a esse sistema de alta tecnologia.
Os presentes acompanharão este momento com o Papa por meio de uma vídeo-conferência que será transmitida pelo Centro Televisivo Vaticano (CTV) a partir das 17h30 (horário local). Às 18h30 (horário local) o Papa fará um pronunciamento.
A árvore de Natal da cidade de Gubbio é sempre acesa no dia 7 de dezembro, véspera da solenidade da Imaculada Conceição, em uma cerimônia com a presença de diversas personalidades italianas.
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=284507
Estamos chegando no domingo da alegria! Comemoremos a esperança da vinda de Cristo!
Bom advento a todos!!!
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Advento, a realização e confirmação da Aliança
É uma trajetória que passa pela fidelidade a Deus e ao próximo
A chegada do Natal, preparado pelo ciclo do Advento, é a realização e confirmação da Aliança anunciada no passado pelos profetas. É a Aliança do amor realizada plenamente em Jesus Cristo e na vida de todos aqueles que praticam a justiça e confiam na Palavra de Deus.
Estamos em tempo de educação de nossa fé, quando Deus se apresenta como oleiro, que trabalha o barro, dando a ele formas diversas. Nós somos como argila, que deve ser transformada conforme a vontade do oleiro. É a ação de Deus em nossa vida, transformando-a de Seu jeito.
Neste caminho de mudanças, Deus nos deu diversos dons conforme as possibilidades de cada um. E somos conduzidos pelas exigências da Palavra de Deus. É uma trajetória que passa pela fidelidade ao Todo-poderoso e ao próximo, porque ninguém ama a Deus não amando também o seu irmão.
Outro fato é não desanimar diante dos tipos de dificuldades e de motivações que aparecem diante nós. Estamos numa cultura de disputa por poder, de ocupar os primeiros lugares sem ser vigilantes na prestação de serviço. Quem serve, disse Jesus, é “servo vigilante”.
Confiar significa ter a sensação de não estar abandonado por Deus. Com isso, no Advento vamos sendo moldados para acolher Jesus no Natal como verdadeiro Deus. Aquele que nos convoca a abandonar o egoísmo e seguir Jesus Cristo.
Preparar-se para o Natal já é ter a sensação das festas de fim de ano. Não sejamos enganados pelas propostas atraentes do consumismo. O foco principal é Jesus Cristo como ação divina em todo o mundo.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Dia do músico - Santa Cecília, rogai por nós!

Olá!!!!
Hoje é dia de alegria no blog da SD! Estamos comemorando o dia do músico. A data foi escolhida por ser o dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos. A história dessa grande mártir (cujo nome tenho a honra de carregar!) vocês conhecem agora...
Santa Cecília...
Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto assim que no século V uma Basílica foi construída em sua homenagem. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas. No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília tinha sido uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido, com transparência, o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um Anjo guardava sua decisão.
Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o Anjo. Desse desafio Cecília conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o Anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. O Anjo colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.
Colocada perante a alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que lembrava Cecília que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça. Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo". Estas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.
Santa Cecília, rogai por nós!
Que como Santa Cecília, usemos o dom que temos para glorificar a cada dia o nome do Senhor! Parabéns a todos os músicos, em especial aos músicos em ordem de batalha!
Fiquem com Deus!
Fonte:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?&dia=22&mes=11&ano=2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
CRISTO REI

Homilia do Papa João Paulo II na Paróquia Romana da SantíssimaTrindade
23 de Novembro de 1997
1. Neste domingo, que encerra o ano litúrgico, a Igreja celebra a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do universo. Escutámos no Evangelho a pergunta dirigida a Jesus por Pôncio Pilatos: «Tu és o rei dos judeus?» (Jo 18, 33). Jesus, por sua vez, responde perguntando: «Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram a Meu respeito?» (Jo 18, 34). E Pilatos responde: «Acaso sou eu judeu? O Teu povo e os sumos sacerdotes é que Te entregaram a mim. Que fizeste?» (Jo 18, 35).
A este ponto do diálogo, Cristo afirma: «O Meu reino não é deste mundo. Se o Meu reino fosse deste mundo, os Meus guardas lutariam para que Eu não fosse entregue às autoridades dos judeus. Mas o Meu reino não é daqui» (Jo 18, 36).
Agora tudo é claro e transparente. Perante a acusação dos sacerdotes, Jesus revela que se trata doutro tipo de realeza, uma realeza divina e espiritual. Pilatos pergunta de novo: «Então Tu és rei?» (Jo 18, 37). A este ponto Jesus, excluindo qualquer forma de interpretação errada da Sua dignidade real, indica a verdadeira: «Tu estás a dizer que Eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade. Todo aquele que está com a verdade ouve a Minha voz» (Jo 18, 37).
Ele não é rei no sentido que pensavam os representantes do Sinédrio: com efeito, não aspira a nenhum poder político em Israel. O Seu reino, pelo contrário, ultrapassa em grande medida os confins da Palestina. Todos os que estão com a verdade ouvem a Sua voz (cf. Jo 18, 37) e reconhecem n’Ele um Rei. Eis o âmbito universal do Reino de Cristo e a sua dimensão espiritual.
2. «Dar testemunho da verdade» (Jo 18, 37). A Leitura tirada do Livro do Apocalipse diz que Jesus Cristo é «a testemunha fiel» (1, 5). Ele é testemunha fiel porque revela o mistério de Deus e anuncia o Seu Reino já presente. Ele é o primeiro servidor deste Reino. Tornando- Se «obediente até à morte, e morte de cruz!» (Fl 2, 8), Ele dará testemunho do poder do Pai sobre a criação e sobre o mundo. E o lugar do exercício desta sua realeza é a Cruz, abraçada no Gólgota. A Sua foi uma morte ignominiosa, que representa uma confirmação do anúncio evangélico do Reino de Deus. Mas aos olhos dos seus inimigos, aquela morte deveria ter sido a prova de que tudo o que Ele havia dito era falso: «Se é o Rei de Israel… desça agora da cruz, e acreditaremos n’Ele» (Mt 27, 42). Não desceu da cruz mas, como o Bom Pastor, deu a vida pelas suas ovelhas (cf. Jo 10, 11). A confirmação do Seu poder real é dada pouco depois quando, no terceiro dia, ressuscitou dos mortos, revelando-Se «o primogénito dos mortos» (Ap 1, 5).
Ele, Servo obediente, é Rei, porque tem «as chaves da Morte e do Inferno» (Ap 1, 18). E, enquanto vencedor da morte, do inferno e de satanás, é «o Príncipe dos reis da terra» (Ap 1, 5). Com efeito, todas as coisas terrenas estão sujeitas à morte. Ao contrário, Aquele que tem poder sobre a morte, abre a toda a humanidade a perspectiva da vida imortal. Ele é o Alfa e o Ómega, o princípio e o fim de toda a criação (cf. Ap 1, 8), por isso todas as gerações podem repetir: Bendito o Seu reino que está a chegar (cf. Mc 11, 10).
(...)
5. Caríssimos Irmãos e Irmãs! A Liturgia de hoje recorda-nos que a verdade acerca de Cristo Rei constitui o cumprimento das profecias da Antiga Aliança. O profeta Daniel anuncia a vinda do Filho do homem, ao qual foi dado «poder, glória e reino». Ele é servido por «todos os povos, nações e gentes» e o seu «poder é um poder eterno que nunca Lhe será tirado» (cf. Dn 7, 14). Sabemos bem que tudo isto encontrou o seu cumprimento perfeito em Cristo, na sua Páscoa de morte e ressurreição.
A Solenidade de Cristo Rei do universo convida-nos a repetir com fé a invocação do Pai Nosso, que o próprio Jesus ensinou: «Venha a nós o Vosso Reino». Venha a nós o Vosso Reino, ó Senhor! «Reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de justiça, de amor e de paz» (Prefácio).
Amém!
http://gracou.wordpress.com/2009/11/22/festa-de-cristo-rei-ultimo-domingo-do-ano-liturgico/
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Immacullée Ilibagiza - Sobrevivi para Contar

Olá, povo de Deus!
Hoje trouxe pra vocês a história de Immacullée Ilibagiza, ruandesa que sobreviveu
Bjus,
Fiquem com Deus!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Os 30 Pecados do Músico Sacro

Boa Noite, povo de Deus!
Hoje postei um áudio de Urbano Medeiros sobre os pecados que os músicos
cometem no altar. Muito interessante pessoal. Vale a pena conferir!
"(...)a melodia atinge a sensibilidade do ser humano; a harmonia atinge a razão e o ritmo atinge o nosso corpo. É por isso que a música nos atinge por inteiro."
Fiquem com Deus!
Até a próxima!
Tchau tchau!
Fonte:
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Frei Galvão - 25 de outubro
Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política.
O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas.
Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo.
Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição.
Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do "recolhimento".
Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.
Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: "Aqui jaz Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822". Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado.
Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: "O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades".
O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.
Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, rogai por nós!
Extraído de http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?&dia=25&mes=10&ano=2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
São Lucas, rogai por nós!

Estamos em festa na liturgia da Igreja, pois lembramos hoje a vida e o testemunho do evangelista São Lucas. Uma figura simpática do Cristianismo primitivo, homem de posição e qualidades, de formação literária e de profundo sentido artístico divino. Nasceu em Antioquia da Síria, médico de profissão foi convertido pelo apóstolo São Paulo, do qual se tornou inseparável e fiel companheiro de missão. Colaborador no apostolado, o grande apóstolo dos gentios em diversos lugares externa a alta consideração que tinha por Lucas, como portador de zelo e fidelidade no coração. Ambos fazem várias viagens apostólicas, tornando-se um dos primeiros missionários do mundo greco-romano. Tornou-se excepcional para a vida da Igreja por ter sido dócil ao Espírito Santo, que o capacitou com o carisma da inspiração e da vivência comunitária, resultando no Evangelho segundo Lucas e na primeira história da Igreja, conhecida como Atos dos Apóstolos. No Evangelho segundo Lucas, encontramos o Cristo, amor universal, que se revela a todos e chama Zaqueu, Maria Madalena, garante o Céu para o "bom" ladrão e conta as lindas parábolas do pai misericordioso e do bom samaritano. Nos Atos dos Apóstolos, que poderia também se chamar Atos do Espírito Santo, deparamos com a ascensão do Cristo, que promete o batismo no Espírito Santo, fato que se cumpre no dia de Pentecostes, e é inaugurada a Igreja, que desde então vem evangelizando com coragem, ousadia e amor incansável todos os povos.
Uma tradição - que recolheu no séc. XIV Nicéforo Calisto, inspirado numa frase de Teodoro, escritor do séc. VI - diz-nos que São Lucas foi pintor e fala-nos duma imagem de Nossa Senhora saída do seu pincel. Santo Agostinho, no séc. IV, diz-nos pela sua parte que não conhecemos o retrato de Maria; e Santo Ambrósio, com sentido espiritual, diz-nos que era figura de bondade. Este é o retrato que nos transmitiu São Lucas da Virgem Maria: o seu retrato moral, a bondade da sua alma. O Evangelho de boa parte das Missas de Maria Santíssima é tomado de São Lucas, porque foi ele quem mais longamente nos contou a sua vida e nos descobriu o seu Coração. Duas vezes esteve preso São Paulo em Roma e nos dois cativeiros teve consigo São Lucas, "médico queridíssimo". Ajudava-o no seu apostolado, consolava-o nos seus trabalhos e atendia-o e curava-o com solicitude nos seus padecimentos corporais. No segundo cativeiro, do ano 67, pouco antes do martírio, escreve a Timóteo que "Lucas é o único companheiro" na sua prisão. Os outros tinham-no abandonado. O historiador São Jerônimo afirma que Lucas viveu a missão até a idade de 84 anos, terminando sua vida com o martírio. Por isso, no hino das Laudes rezamos: "Cantamos hoje, Lucas, teu martírio, teu sangue derramado por Jesus, os dois livros que trazes nos teus braços e o teu halo de luz". É considerado o Padroeiro dos médicos, por também ele ter exercido esse ofício, conforme diz São Paulo aos Colossenses (4,14): "Saúda-vos Lucas, nosso querido médico".
São Lucas, rogai por nós!
fonte:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/santodia/ (texto adaptado)
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Concílio Vaticano II - 49 anos
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Padres conciliares reunidos na Basílica de São Pedro durante o Concílio Vaticano II, em 1963. |
“Diante deste duplo espetáculo: um mundo que revela um grave estado de indigência espiritual e a Igreja de Cristo, tão vibrante de vitalidade, nós, desde quando subimos ao supremo pontificado, não obstante nossa indignidade e por um desígnio da Providência, sentimos logo o urgente dever de conclamar os nossos filhos para dar à Igreja a possibilidade de contribuir mais eficazmente na solução dos problemas da idade moderna” (Papa João XXIII na Constituição Apostólica Humanae Salutis, 1961).
Clique aqui e veja a Carta de Convocação do Concílio Ecumênico Vaticano II
Um concílio que foi preparado em espírito de oração.Em 1 de julho de 1962, meses antes do início do Concílio, o “Papa bom” como era conhecido João XXIII, convocou a todos, incluindo o clero e o laicato, a intensificar as orações pelo novo concílio que se iniciaria. Através da encíclica Paenitentiam agere, João XIII fez um convite à oração e à penitência pelo bom êxito do Concílio. Foram solicitadas a todos os fiéis, novenas em honra ao Espírito Santo, além de confissões, comunhão eucarística e a realização de penitências e mortificações. O Concílio que se iniciou através de uma celebração eucarística na Basílica de São Pedro, em 11 de outubro de 1962, reuniu quase 2 mil e 500 cardeais, patriarcas e bispos de todo o mundo.
Papa Paulo VI dá continuidade ao Concílio que "interpretou os sinais dos tempos".
João XXIII não viu a conclusão do Concílio, pois morreu em 3 de junho de 1963. O arcebispo de Milão, Giovanni Batista Montini (Papa Paulo VI) foi eleito três dias depois da morte do idealizador do Concílio e decidiu dar continuidade ao mesmo, algo que sinalizou durante primeiro discurso proferido pelo rádio, onde também retomou os objetivos principais do Vaticano II: definir mais precisamente o conceito de Igreja; a renovação da Igreja Católica; a recomposição da unidade entre todos os cristãos e o diálogo da Igreja com o Mundo Contemporâneo.
Hoje, 11 de outubro, comemoram-se os 49 anos anos de início do Concílio e iniciam-se as comemorações dos 50 anos. Na visão de Padre Anderson Marçal Moreira, o Concílio Vaticano II, que abriu a visão da Igreja para o mundo tem muito ainda ser descoberto e aprofundado. “O Vaticano II, mesmo depois de 50 anos passados, precisa ainda ser entendido, vivido e absorvido na sua totalidade. Muita coisa já foi feita, e absorvida, principalmente pela geração pós-concilio, mas muita coisa ainda precisa ser aprofundada para que a Igreja caminhe, sobre as luzes do Vaticano II rumo a uma nova evangelização”, salientou.