terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Retrospectiva Catequese 2011


A Catequese presidida pelo Papa Bento XVI nesta quarta-feira, 28, será a 45ª e última Audiência Geral de 2011.
Ao longo desses doze meses, cerca de 400 mil pessoas participaram dos tradicionais encontros das quartas-feiras para escutar os ensinamentos do Sucessor de Pedro, que contaram com diversos temas.
Após terminar, na primeira parte do ano, a narração sobre grandes figuras de santos e santas dos séculos 16 e 17, Bento XVI desenvolveu uma ampla reflexão sobre a relação entre o homem e a oração. Depois, prosseguiu, nos últimos meses, com uma série de meditações sobre alguns Salmos.
Primeiro os exemplos, depois as ferramentas. Assim poderia se resumir, em uma visão geral, os temas tratados pelo Papa durante as Catequeses de 2011. Primeiro os exemplos, isto é, os santos; em seguida, as ferramentas, ou seja, a oração como atitude a se cultivar e desenvolver e os Salmos como forma antiga e atemporal de reviver a eterna relação entre o homem e Deus.
Na perspectiva das Audiências Gerais, o ano de 2011 foi aberto com uma figura feminina, Catarina de Gênova, encerrando-se o ciclo dedicado aos santos dos 1500 e 1600 com outra mulher, Teresa de Lisieux. Entre essas, o Papa passou de personagem em personagem - incluindo Teresa de Ávila, Francisco de Sales, Joana d'Arc e Afonso Maria de Ligório - até concluir, em abril, com uma confidência:
"Para mim, não somente alguns grandes santos que amo e que conheço bem são estes 'indicadores do caminho', mas também aqueles santos simples, as pessoas boas que vejo na minha vida, que não serão nunca canonizadas. São pessoas normais, por assim dizer, sem heroísmo visível, mas, na bondade delas de todos os dias, vejo a verdade da fé" (Catequese de 13 de abril de 2011).
Essas mesmas palavras dedicadas pelo Papa a tantos gigantes da Igreja fazem sobressair melhor a simples e interminável verdade do cristianismo, que faz da santidade uma meta para qualquer um. Mas partindo de onde? Na mesma audiência conclusiva do ciclo, o Santo Padre deixa uma "pista" sobre suas intenções para as catequeses sucessivas:
"Essencial é nunca deixar um domingo sem um encontro com o Cristo Ressuscitado na Eucaristia; isto não é um peso acrescentado, mas é a luz para a toda a semana. Não começar e não terminar nunca um dia sem um breve contato com Deus".
A oração, portanto. É aqui que o Papa chega após a Páscoa. Durante dez meditações intensas, de maio a agosto, o Pontífice adentra na paisagem espiritual da oração, naquele "corpo a corpo simbólico não com um Deus adversário e inimigo, mas com um Senhor que abençoa", como define em uma ocasião. Iluminismos, ateísmos de Estado, secularismo desenfreado, apesar de seus esforços, não esmagaram o "mundo do sagrado", porque a água de uma ideologia nunca saciará verdadeiramente uma alma:
"O homem 'digital', bem como aquele das cavernas, busca na experiência religiosa as vias para superar seus limites e para assegurar a sua precária aventura terrena. [...] O homem carrega consigo uma sede de infinito, uma nostalgia da eternidade, uma busca pela beleza, um desejo pelo amor, uma necessidade de luz e de verdade, que o impulsiona para o Absoluto; o homem carrega em si o desejo por Deus. E o homem sabe que, de qualquer modo, pode voltar-se a Deus, sabe que pode rezar a Ele" (Catequese de 11 de maio de 2011).
Dos Profetas a Cristo, Bento XVI atravessa milênios da Bíblia até chegar, após o verão, à estrada dos Salmos, em parte já tratados ao início do Pontificado, na esteira das audiências gerais de João Paulo II. Tocante, entre outras, é a reflexão sobre o aparente "silêncio de Deus", que, por vezes, experimenta quem reza em meio à dor e quase, por um momento de solidão abissal, até mesmo Jesus na Cruz. Palavras inspiradas do Salmo 22, que brotam de uma sabedoria antiga e descrevem as torturas sofridas com lúcida precisão neste momento por muitos cristãos, vítimas de um ódio cego:
"Quando o homem torna-se brutal e agride o irmão, algo de animalesco toma conta dele, parece perder toda a aparência humana; a violência tem sempre em si algo de bestial e somente a intervenção salvífica de Deus pode restituir o homem à sua humanidade" (Catequese de 14 de setembro de 2011).
Mas eis que, para o cristão, é exatamente a cena de violência do calvário que dá um sentido às violências sem explicação que abundam em tantas notícias tristes. Bento XVI recorda-o ao final de outubro, na véspera de sua viagem a Assis. Uma consolação que brota nos corações e nas mentes daqueles que sabem falar de Deus e com Deus:
"A Cruz é o novo arco da paz, sinal e instrumento de reconciliação, de perdão, de compreensão, sinal de que o amor é mais forte do que toda a violência e opressão, mais forte do que a morte: o mal se vence com o bem, com o amor" (Catequese de 26 de novembro de 2011).

Fonte:

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Óbulo de São Pedro





No primeiro ano do seu pontificado, o Papa Bento XVI houve por bem pôr em relevo o significado particular do Óbolo com estas palavras:
- O “Óbolo de S. Pedro” é a expressão mais emblemática da participação de todos os fiéis nas iniciativas de caridade do Bispo de Roma a bem da Igreja universal. Trata-se de um gesto que se reveste de valor não apenas prático, mas também profundamente simbólico enquanto sinal de comunhão com o Papa e de atenção às necessidades dos irmãos; por isso, o vosso serviço possui um valor retintamente eclesial (Discurso aos Sócios do Círculo de São Pedro, 25 de Fevereiro de 2006).
O valor eclesial do referido gesto resulta claro quando se pensa que estas iniciativas de caridade são conaturais à Igreja, como o Papa acenou na sua primeira Encíclica Deus caritas est (25 de Dezembro de 2005):
- A Igreja nunca poderá ser dispensada da prática da caridade enquanto atividade organizada dos crentes, como aliás nunca haverá uma situação onde não seja precisa a caridade de cada um dos indivíduos cristãos, porque o homem, além da justiça, tem e terá sempre necessidade do amor (n.º 29).
Trata-se de uma ajuda que é sempre animada pelo amor que vem de Deus:
- Por isso, é muito importante que a atividade caritativa da Igreja mantenha todo o seu esplendor e não se dissolva na organização assistencial comum, tornando-se uma simples variante da mesma. (…) O programa do cristão – o programa do bom Samaritano, o programa de Jesus – é “um coração que vê”. Este coração vê onde há necessidade de amor, e actua em consequência (Ibidem, n.º 31).

* * *

Já os Sumos Pontífices anteriores tinham chamado a atenção para o Óbolo como forma de os crentes apoiarem o ministério dos sucessores de São Pedro ao serviço da Igreja universal. Assim se exprimira, por exemplo, o Papa João Paulo II:
- Conheceis as crescentes necessidades do apostolado, as carências das Comunidades eclesiais especialmente em terras de missão, os pedidos de ajuda que chegam de populações, indivíduos e famílias que vivem em precárias condições. Muitos esperam da Sé Apostólica uma ajuda que, muitas vezes, não conseguem encontrar noutro lugar. Vistas assim as coisas, o Óbolo constitui uma verdadeira e particular participação na ação evangelizadora, especialmente se se consideram o sentido e a importância de partilhar concretamente as solicitudes da Igreja universal (João Paulo II ao Círculo de São Pedro, 28 de Fevereiro de 2003).
As ofertas que os fiéis dão ao Santo Padre destinam-se a obras eclesiais, a iniciativas humanitárias e de promoção social, e também para a sustentação das atividades da Santa Sé. E o Papa, enquanto Pastor da Igreja inteira, preocupa-se também com as necessidades materiais de dioceses pobres, institutos religiosos e fiéis em graves dificuldades (pobres, crianças, idosos, marginalizados, vítimas de guerras e desastres naturais; ajudas particulares a Bispos ou Dioceses em necessidade, educação católica, ajuda a refugiados e migrantes, etc.).
O critério geral, que inspira a prática do Óbolo, remonta à Igreja primitiva:
- A base primeira para a manutenção da Sé Apostólica deve ser constituída pelas ofertas dadas espontaneamente pelos católicos de todo o mundo, e eventualmente também por outras pessoas de boa vontade. Isto corresponde à tradição que tem origem no Evangelho (Lc 10,7) e nos ensinamentos dos Apóstolos (1 Cor 11,14) (Carta de João Paulo II ao Cardeal Secretário de Estado, 20 de Novembro de 1982).




Fonte:


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sublime Dom Buscando a Santidade

Olá Amigos!

Venho convidar vocês para o evento mais badalado do ano: Buscando a Santidade!

O show terá presença da Banda Plenitude, Ministério Aliança de Vida, Banda Frutos de Medjugore, além, é claro, da Sublime!

Vai ser dia 17/12 e começa às 18 hrs lá no clube Nilopolitano.

E pra entrar no clima a Sublime vai dar um par de ingressos para o primeiro que comentar nessa postagem do blog e outro par de ingressos para a frase mais criativa que responder a pergunta:

"O que você faria pra alcançar a Santidade?"

Não esqueçam de deixar um email pra contato na postagem, hein!

A promoção é relâmpago, só vale por hoje, então, mãos a obra e olhos pro céu!

Bjusss

Galera, upgrade na promoção: quem ganhar vai levar de quebra passe livre pro camarim! Valendo!!!!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O natal vem vindo...

Nesta quarta-feira, 7, o Papa Bento XVI acenderá as luzes da maior árvore de Natal do mundo, “sinal universal de paz e fraternidade entre os povos”, sobre o Monte Ingino, na cidade italiana de Gubbio.

A árvore de Natal tem uma base de 450 metros, 750 metros de altura e é montada todos os anos, desde 1981, por voluntários partindo da muralha da velha cidade medieval de Gubbio até a Basílica do Padroeiro, São Ubaldo, no topo da montanha. Ela cobre uma superfície de 130 mil metros quadrados composta por 300 pontos luminosos de cor verde e outros 400 de cores diversas. No topo da árvore estará uma estrela de mil metros quadrados composta por 250 pontos luminosos.

A novidade este ano é o meio usado pelo Santo Padre para acender esta imensa árvore de Natal: o Papa acenderá por tablet com sistema operacional Android que pode interagir através da Internet com um servidor web conectado à energia elétrica sistema de credor aberto. Bento XVI fará tudo isso à distância, do Apartamento Pontifício, graças a esse sistema de alta tecnologia.

Os presentes acompanharão este momento com o Papa por meio de uma vídeo-conferência que será transmitida pelo Centro Televisivo Vaticano (CTV) a partir das 17h30 (horário local). Às 18h30 (horário local) o Papa fará um pronunciamento.

A árvore de Natal da cidade de Gubbio é sempre acesa no dia 7 de dezembro, véspera da solenidade da Imaculada Conceição, em uma cerimônia com a presença de diversas personalidades italianas.

Fonte:

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=284507

Estamos chegando no domingo da alegria! Comemoremos a esperança da vinda de Cristo!

Bom advento a todos!!!