terça-feira, 31 de maio de 2011

Rosário - A origem.

Pe. Antonio Vanlentini Neto

Dados históricos

O costume de contar pequenas orações de repetição nos dedos da mão, por meio de pedrinhas, grãos ou ossinhos, soltos ou unidos por um barbante, é muito antigo e utilizado por fiéis de muitas religiões. O Islamismo, fundado por Maomé (que nasceu em torno de 570 e morreu em 632), usa o "subha", feito de madeira, osso ou madre-pérola, e consta de três grupos de trinta e três contas para recitar noventa e nove nomes de Deus. No cristianismo, isto se verificava entre os monges nos séculos IV e V (anos 300 e 400).

Primeiramente, foi introduzido o costume de rezar determinado número de vez

es o Pai Nosso. Isto se dava de modo especial nos mosteiros, sobretudo a partir do século X (depois do ano 900) onde muitos cristãos que faziam os votos de vida religiosa não tinham condições de participar das orações dos salmos (do saltério), com leituras e cânticos. Seus superiores estabeleciam para eles a recitação do Pai-Nosso determinado número de vezes.

Até o século VII (depois do ano 600), a frase do anúncio do anjo a Maria era a antífona do ofertório do quarto domingo de Advento. É antiga também a recitação da parte da "Ave Maria" que recordava a mensagem do anjo e as palavras de Isabel a Nossa Senhora quando esta a visitou. O nome Jesus no final da primeira parte e a segunda parte foram introduzidos em torno do ano 1480.

Inicialmente, a recitação da Ave Maria era feita sem a inclusão de fatos - mistérios - da vida de Cristo. Entre 1410 e 1439, o monge cartuxo Domingo de Prusia, de Colônia, Alemanha, introduziu uma espécie de saltério mariano, com 50 Ave-Marias, mas cada uma era seguida de uma referência a uma passagem do Evangelho, como uma jaculatória. Assim, os salmos eram substituídos pelas Ave-Marias e as antífonas, pelas passagens evangélicas.

A iniciativa do monge teve plena aceitação e popularização. Os ditos saltérios marianos se multiplicaram. Chegou-se a ter em torno de 300 referências ao Evangelho. O dominicano Alano de la Roche (1428-1475) empenhou-se muito na promoção do saltério mariano, que começou a se chamar "Rosário da Bem-Aventurada Virgem Maria". Outro dominicano, Alberto de Castello, em 1521, simplificou o Rosário, escolhendo 15 passagens evangélicas para meditação a cada dez Ave-Marias. São Pio V, Papa de 1566 a 1572, época final e de implementação do Concílio de Trento, em que foram organizados os livros litúrgicos utilizados até o Concílio Vaticano II, estabeleceu a atual configuração do Rosário. Ele atribuiu à oração do Rosário a vitória naval de Lepanto, em 07 de outubro de 1571, que salvou o povo cristão da Europa de um grande perigo. Por causa disto, introduziu a festa de Nossa Senhora do Rosário.

Esta designação de "rosário" pode ter origem no costume de, em alguns lugares, o povo oferecer coroas (guirlandas) de rosas à sua rainha. Os cristãos transferiram isto a Maria, a rainha do

céu e da terra: oferecer-lhe uma coroa de 150 rosas - Ave-Marias. Daí o rosário, mas dividido em três partes, resultando o terço. Cada dez Ave-Marias, um fato da vida de Jesus e de Maria: cinco fatos da infância: mistérios da alegria (gozosos); cinco fatos da dor, da paixão e morte (dolorosos); cinco da vitória de Cristo e da participação de Maria nela (gloriosos). Como ficava fora a pregação de Jesus, João Paulo II, em 16 de outubro de 2002, acrescentou cinco mistérios da luz (luminosos). Assim, o rosário passa a ter 200 Ave-Marias (duzentas rosas) e cada série de cinco mistérios passa a ser um quarto. Mas, pela tradição, continuar-se-á a falar em rezar um terço ou um rosário.

Conforme outra fonte, viria de uma tradição popular, segundo a qual um monge rezava freqüentemente 50 Ave-Marias, as quais se deslocavam de seus lábios como rosas que iam pousar na cabeça da Virgem Maria.

Importância e valor do rosário

No dia 16 de outubro de 2001, ao iniciar seu vigésimo quinto ano de pontificado, João Paulo II promulgou a carta apostólica Rosarium Virginis Mariae (RVM, sobre o Rosário). Por este documento, o Papa quis fazer um relançamento desta devoção querida da piedade popular e proclamou o ano do Rosário de outubro de 2002 a outubro de 2003, desejando que fosse acolhido com generosidade e solicitude.

Algumas circunstâncias históricas levaram João Paulo II a fazer este relançamento do Rosário: a crise do mundo atual com efeitos devastadores na família e nas relações entre os povos.

O Rosário, formado no segundo milênio por inspiração do Espírito Santo, é oração de grande significado e destinado a produzir frutos de santidade. É oração cristológica, uma espécie de compêndio do Evangelho, que concentra a profundidade de toda a mensagem de Cristo. Nele ecoa a oração de Maria. Com ele, o povo cristão freqüenta a escola de Maria para introduzir-se na contemplação do rosto de Cristo e na experiência do seu amor infinito.

Mesmo que seja devoção mariana, o Rosário é oração cristológica, ou seja, tem Cristo como centro. Torna-se verdadeiro caminho espiritual, no qual Maria se torna mãe, irmã, mestra, guia para o Deus trinitário, socorrendo-nos com sua intercessão sempre eficaz.

O Rosário é oração contemplativa, bem de acordo com a figura de Maria que guardava e meditava no seu coração os mistérios de Cristo. Ele ajuda a Igreja a viver uma de suas características que é a da escuta de seu Mestre e Senhor. Pela contemplação a que ele conduz, favorece a assimilação do jeito de ser de Cristo, dos sentimentos e ensinamentos.

O Rosário nos faz aprender Cristo de Maria; por ele, recordamos Cristo com Maria, nos conformamos a Cristo com Maria, pedimos a Cristo com Maria e anunciamos Cristo com Maria. Oferece o segredo para o cristão conhecer Cristo de forma profunda e envolvente. Por outro lado, o conhecimento de Cristo leva ao conhecimento do mistério do ser humano. Percorrendo os mistérios de Jesus, o discípulo de Cristo encontra a verdade profunda da existência humana. "Contemplando o seu nascimento aprende a sacralidade da vida, olhando para a casa de Nazaré aprende a verdade originária da família segundo o desígnio de Deus, escutando o Mestre nos mistérios da vida pública recebe a luz para entrar no Reino de Deus, e seguindo-O no caminho para o Calvário aprende o sentido da dor salvífica. Contemplando, enfim, a Cristo e sua Mãe na glória, vê a meta para a qual cada um de nós é chamado, se se deixa curar e transfigurar pelo Espírito Santo. Pode-se dizer, portanto, que cada mistério do Rosário, bem meditado, ilumina o mistério do homem" (Cfr Ângelo Amato, SDB, L'Osservatore Romano, 15/02/2003, p. 04).

Por tudo o que significa, o Rosário é precioso exercício da piedade cristã e recurso a ser utilizado com zelo especial por todo o evangelizador.

Fonte:

http://www.comshalom.org/formacao/maria/rozario_origem_historica.html

terça-feira, 24 de maio de 2011

Na contramão da história

Indo na contramão da história, hoje vamos falar de Lech Kaczynski. Nunca ouviu falar dele? Aqui estamos para solucionar esse problema!

O nome desse cara era pra ser bem mais divulgado! Afinal, não é todo dia que você encontra um presidente católico praticante, honesto e autentico o suficiente pra se posicionar contra o comunismo numa Polônia de relações estreitas com a Rússia. Bem, como todo político honesto, Kaczynski morreu sob condições suspeitas (em um acidente aéreo). Tendo relações estreitas com o Vaticano (conservando inclusive uma amizade particular com João Paulo II), na ocasião de sua morte, no ano passado, o papa Bento XVI pronunciou imediatamente suas condolências à Polônia e à família. Saiba um pouco mais da história desse homem, das circunstancias de sua morte e das perseguições que sofreu por amor a Cristo e a Igreja.

Lech Kaczynski era um jurista profundamente católico, procedente do movimento anticomunista Solidaridade de Lech Walesa. Durante a instauração da lei marcial, em 13 de dezembro de 1981, foi confinado junto com outros milhares de militantes do movimento.

Liberado após 11 meses, tornou-se, com o irmão, um colaborador do líder histórico do primeiro sindicato livre do mundo comunista, Lech Walesa, de quem acabou se distanciando nos anos 1990. Kaczynski era casado, tinha uma filha e um neto.

Junto ao irmão gêmeo, o ex-primeiro-ministro polonês Jaroslaw Kaczynski, entrou, no final dos anos 1970, na oposição anticomunista e, em 2001, fundaram juntos o partido Direito e Justiça. Entre julho de 2006 e novembro de 2007, os dois irmãos governaram juntos a Polônia - Lech como presidente e Jaroslaw como chefe de Governo.

***

Já um tanto esquecida pela mídia ocidental, em meio a cinzas vulcânicas, colapsos financeiros, brumas russas e mísseis iranianos, a morte do presidente polonês em 10/04, quando da queda do avião [em Smolensk, Rússia] que levava a ele e numerosa comitiva para uma cerimônia em homenagem às vítimas do massacre de Katyn, cometido pelos soviéticos em 1940, no qual cerca de 22.000 poloneses foram sumariamente fuzilados por tropas da NKVD (antecessora da KGB), levantou várias perguntas, quase todas ainda não respondidas. Se depois de duas semanas retomo o assunto é pelo simples fato de que se as repercussões esmorecem na mídia, as consequências dessas mortes se farão sentir ainda por muito tempo, e não só na Polônia.

Acredito que a principal pergunta seja: quem se beneficiou com morte de Lech Kaczynski?

Note: eu pergunto quem se beneficiou e não quem supostamente teria tramado para matá-lo, diferente de alguns “analistas” que já se apressaram em apontar um complô da FSB (sucessora da KGB e da NKVD) como o responsável pela queda do avião. No campo das especulações e até mesmo dentro daquilo que é verossímil e lícito ponderar, ou mais ainda, considerando o histórico das conturbadíssimas relações soviético-polonesas e russo-polonesas, não descarto essa possibilidade, mas devo ressaltar que a verdade completa muito dificilmente será conhecida. Primeiro porque o avião caiu em território russo, quase na cabeceira da pista do aeroporto militar de Smolensk; segundo porque o chefe das investigações é ninguém menos do que Vladimir Putin. Dito isto, mesmo que sejam apresentados indícios concretos de que houve mera falha humana ou outra causa fortuita, sempre será possível duvidar da origem e solidez desses indícios. E se não descarto essa possibilidade, já rotulada de “o mais conveniente acidente da história recente”, não há elementos disponíveis para avançá-la até a uma conclusão definitiva. Sobre as causas, a dúvida será perene, como sempre há dúvida e mistério em quase tudo que envolve a Rússia e seus interesses. Mas que o leitor não se engane: tais interesses são ainda mais nebulosos quando elevados a outro patamar, qual seja, o das relações russas com banqueiros e grandes grupos industriais ocidentais.

Por outro lado, não há nada de especulativo na tentativa de apontar os beneficiários, diretos ou indiretos, da morte de Lech Kaczynski. São eles:

* Donald Tusk, o primeiro-ministro polonês e seu partido, o Plataforma Cívica, cujo candidato à presidência, Bronislaw Komorowski, já antesdo acidente estava um pouco à frente nas pesquisas de intenção de voto. A não ser que Jaroslaw Kaczynski, o ainda mais intransigente irmão gêmeo do presidente morto resolva concorrer, o panorama imediato é de vantagem para o "Plataforma Cívica", descrito como partido de centro-direita, mas amplamente favorável à “normalização” das relações com a Rússia e de uma acomodação bem menos estridente aos ditames da União Européia.

* A Rússia, mais precisamente Vladimir Putin e Medvedev. A despeito da planejada cerimônia conjunta de homenagem às vítimas de Katyn, em anos recentes houve um renovado esforço russo no sentido de lançar dúvidas sobre a culpa soviética, além de manter selados os seus arquivos sobre Katyn. Renovando a velha prática stalinista, o governo russo vinha maquiando os livros de história de forma a apresentar o período soviético em tons mais róseos que o vermelho de muito sangue. Afinal, sob o socialismo, “é impossível prever o passado”. Para dar uma pequena idéia de mais esse episódio de revisionismo, já neste 1º de maio de 2010, a antes banida figura de Joseph Stalin estará novamente estampada por toda Moscou, como lembrança de “um grande líder”.

* A União Européia e mais especialmente a Alemanha, que se viram livres de uma autêntica pedra no sapato na figura de Lech Kaczynski. E por quê? Ele era nacionalista, ferrenho anticomunista, católico fervoroso (e, portanto, antiaborto) e crítico feroz de várias políticas da UE. Como presidente, era chefe de estado, e dele se esperava a postura de figura simbólica e meramente cerimonial, mas sem poderes, estes reservados ao chefe de governo, o primeiro-ministro. Mas ele não se fazia de rogado e falava muito, muito mais do que seus pares gostariam de ouvir em público. Kaczynski denunciou os acordos entre Alemanha e Rússia, que deixaram aquela virtualmente refém do petróleo e gás russos; logo após a invasão russa à ex-república soviética da Geórgia, em agosto de 2008, foi o primeiro líder europeu a protestar e o único a ir pessoalmente à capital, Tbilisi, para prestar apoio ao país invadido, o que instantaneamente o transformou em respeitado porta-voz das pequenas repúblicas do leste europeu, temerosas do renovado expansionismo russo sob Putin.

* Barack Obama, mesmo que indiretamente, pois Lech Kaczynski era pró-americano, pró-Otan, que via no proposto escudo antimísseis uma garantia contra as “imprevisíveis” pretensões russas na região. Dizer que poloneses e tchecos ficaram frustrados diante do recuo e tibieza de Obama é usar de um eufemismo atroz, considerando a história de acordos entre grandes potências e os resultados desses para os infelizes povos da região. Obama agora talvez possa contar também com um novo líder polonês mais “cordato”, enquanto cínica ou ingenuamente assina tratados que só trazem benefícios aos russos.

* Grande porção da esquerda política polonesa, formada em grande medida por “ex-comunistas”. De início, os irmãos Kaczynski foram assessores muito próximos de Lech Walesa, o primeiro presidente polonês pós-comunismo. Os três eram oriundos do Movimento Solidariedade, mas Walesa os demitiu quando eles exigiram ações mais firmes e decisivas para a abertura de arquivos da polícia secreta e na revelação de agentes comunistas. Mais tarde, em 2005, o partido conservador Lei e Justiça, formado pelos irmãos Kaczynski, chegou ao poder com a promessa de construir uma nova “IV República” na Polônia, livre de corrupção e daquilo que eles chamavam de “teia cinza” entre ex-funcionários comunistas e empresários que estavam drenando os recursos da nação. Durante anos, essa denúncias foram ignoradas, mas por volta de 2005, na esteira de grandes escândalos no governo, muitos poloneses passaram a acreditar neles. Fazendo um breve retrospecto, em seu auge o movimento Solidariedade, comandado por Lech Walesa, contava com cerca de três milhões de membros e estima-se que um milhão eram também membros do partido comunista polonês. O próprio Walesa foi acusado de ter sido informante e colaborador direto do regime comunista na Polônia.

(...)

Finalizando, minha interpretação das reações mais imediatas a mais essa tragédia polonesa deve-se à extraordinária colaboração das senhoras Wanda Jeziorowski e Irene Paul Dmyterko, cuja fluência na língua polonesa permitiu-me navegar por três dos mais importantes jornais poloneses, na busca não de notícias propriamente, mas de nuances linguísticas que me trouxessem algum dado novo: o RZECZPOSPOLITA (de centro-direita), a Gazeta Wyborcza (de centro-esquerda) e o tablóide FAKT (curiosamente, de propriedade de um grupo editorial alemão). O resumo, em duas frases de jornalistas distintos, é o retrato dos conflitos vividos entre o “intransigente” Lech Kaczynski e seus adversários: “Será que esta tragédia nos fortalecerá?” e “Adentramos o caminho da reconciliação com os russos”. Em outras palavras, o que está em jogo é, mais uma vez, a sobrevivência de um estado realmente soberano e verdadeiramente cristão e ocidental. O resto são brumas e cinzas.

Fontes (leia na íntegra):

http://www.midiaamais.com.br/eua-e-geopolitica/3016-katyn-ii-a-morte-que-lhes-caiu-bem

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=276057

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Protesto contra a PL 122

Bom dia, amigos!
Pra quem não sabe, está pra ser votado no Senado o Projeto de Lei 122, conhecido também como lei da mordaça. Por que esse nome? Bem, pra não me acusarem de manipulação, vou transcrever uma parte do documento:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.
.......................................
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica; (NR)”
Ok. Agora quero que vc me responda: O que vem a ser a prática de uma ação constrangedora de ordem moral? De ordem filosófica (?!?!?!)?
Dizer que homossexualismo é pecado seria constrangedor? Dizer que Deus, origem da vida, criou homem e mulher sem meio termo é constrangedor? Eu posso ser processada se em um dos shows da banda eu pregar que a prática do homossexualismo é ilícita para a igreja católica, sendo portanto passível de repreensão a demonstração de afeto com abordagem homossexual?
Bem, há algo de no mínimo mal explicado nessa lei.
Conforme última inclusão da relatora Marta Suplicy, teremos no PL o seguinte artigo:
O disposto no caput deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento decorrente de atos de fé,fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso VI do art. 5º da Constituição Federal.”
Lindo né? Agora tudo se resolve! Pois bem! A própria relatora faz questão de esclarecer:
“tomei o cuidado de que em mídia eletrônica não pode fazer isso. Mas, dentro de um templo, se não incitar a violência, for alguma pregação religiosa, de culto, de dogma, de fé…”
Ou seja: Lembra do apartheid, quando os negros só podiam transitar e se expressar (na verdade só podiam viver), nos lugares que lhes cabia, de um lado da rua, em restaurantes próprios e tudo mais... Bem vindo ao apartheid religioso! Quer falar da prática homossexual? Que seja! Mas fale ali no seu cantinho, seja cristão dentro da igreja, fora dela vc é obrigado a concordar (aqui está a verdade)!
Eu não sou cristã pela metade. Eu não sei usar uma filosofia dentro da igreja e outra fora dela. Eu sou o que sou!
Por isso, aqui está uma convocação que o Pastor Silas Malafaia fez a seus religiosos e que estendo a quem ler esse post.
Em tempo:
ATENÇÃO: Acordo nos bastidores entre governo e militantes gays garante votação do PLC 122 em 19 de maio de 2011!
Como eu ainda não fui proibida de manifestar desapreço a político (obrigada Senhor! muito obrigada!), segue comentário:
EU ESTOU CANSADA DESSA MANOBRAS POLÍTICAS ESTÚPIDAS QUE VISAM ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE CERCEAR A PARTICIPAÇÃO DA MAIORIA DA POPULAÇÃO NA POLÍTICA. NÃO ERAM OS MESMOS GRUPOS DE MILITANTES QUE FALAVAM CONTRA ESSES INSTRUMENTOS DE MONOPOLIZAÇÃO DE PODER? PARECE QUE A LÓGICA É OUTRA QUANDO A COISA MEXE COM ELES, AFINAL DE CONTAS VALE TUDO NÉ!

PROTESTO EVANGÉLICO EM BRASÍLIA CONTRA PL 122

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DATA ANTECIPADA PARA 01 DE JUNHO
Você é um instrumento de cidadania
BRAS
Fotógrafo: Marcelo JS Photo - Campinas
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Pastor Silas Malafaia
Transcrição parcial: João Cruzué "O primeiro assunto de hoje, é um assunto muito interessante. Eu sei que vocês lembram de toda a guerra contra o projeto de Lei 122/2006, aprovado na Câmara no apagar das luzes, com meia dúzia de deputados, foi para o Senado e nós exercermos aqui um bombardeio terrível nesta lei esdrúxula, que não tem igual em lugar algum do mundo, e ela depois de muito tempo automaticamente foi para a gaveta. E agora em 2011, a Senadora Marta Suplicy “ressuscitou” a Pl 122 no Senado com a assinatura de 27 senadores. Hoje eu não vou dar o nome de nenhum senador para não quero ser injusto, alguém pode ter assinado com pressa, e não tenha reparado no que estava assinado. Mas nós vamos ficar atentos nas votações, aí assim, neste programa, no site, em campanhas que vamos fazer, por que isto é o jogo democrático. nós estamos no Estado democrático de Direito. Trouxeram esta lei vergonhosa, esdrúxula, que finge proteger a prática homossexual, mas na verdade quer por uma mordaça na sociedade e criminalizar os que são contra o comportamento homossexual. Eu quero ler a Constituição Brasileira, seu guardião é o Supremo Tribunal Federal. Podem aprovar o que quiserem, mas nós vamos ao Supremo, porque ninguém vai rasgar a Constituição e o que a PL 122 quer é para rasgar a Constituição. Assim está escrito no Artigo 5º da Constituição Brasileira: IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. Agora eu vou ler a PL 122. De cara vamos acabar com está conversa: esse é o jogo mais sujo e baixo: "Todo mundo que critica a prática homossexual é homofóbico". Homofóbico, uma vírgula. Homofobia é uma doença classificada na psiquiatria como uma aversão ao homossexual, desejo de matá-lo, machucá-lo ou destruí-lo. Há uma diferença fenomenal entre criticar conduta e discriminar pessoas. Criticar conduta é uma coisa; discriminar pessoas é outra. Criticar conduta homossexual é direito garantido na Constituição. Então vão ter que rasgar a constituição... porque criticá-los - não pode! E não é só eles não. Você pode criticar a minha crença? pode! Você pode discriminar minha teologia? pode! Você pode ir para Televisão para o Rádio, para a imprensa, para a Internet e dizer eu não aceito a crença evangélica, eu sou contra. Você é livre, é o seu pensamento. Você pode criticar a Igreja Católica? pode. A teologia católica? pode! Espírita? pode! Partidos políticos? pode! Os políticos, o Presidente da República, Pastores, Padre, diabo, Deus? pode! Mas homossexuais não pode! Que história é esta? Querem rasgar a Constituição? Querem acabar com o Estado democrático de Direito. Que conversa é essa que qualquer critíca a homossexuais virou homofobia? Se eu vir alguém bater, machucar um homossexual, eu vou ser a favor do homossexual, pode me arrolar como testemunha. Agora soco em homossexual dói, e soco em heterossexual dói da mesma forma. Já existe lei para punir esses crimes. Eles querem se escorar no racismo para colocar alguma coisa para se proteger e botar uma mordaça na socieade. Por que eu estou falando isso. Eu vou falar e vou provar mais uma vez. Os grupos mais antidemocráticas da pós-modernidade são os de defesa dos homossexuais."
Fontes:

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sobre o Homossexualismo e a Ideologia Gay

Amigos,
Na caridade vimos falar a todos sobre as orientações da igreja a respeito do homossexualismo. Nesta semana onde uma decisão tão importante foi tomada pelo STF, faz-se nescessário que todos os católicos tenham bem claro o que a igreja defende. Para isso, fiquem com o vídeo do Pe. Paulo Ricardo.
Bjus,
Até a próxima!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Beato João Paulo II

Quem foi a missa de domingo ou presenciou algum festejo da divina misericórdia, pode notar que havia algo de especial na igreja naquele dia. A atmosfera de alegria pura e forte na comemoração da divina misericórdia se revestiu de um tom ainda mais intenso, que muito fez lembrar o ar que se respirava quando sob o comando de João Paulo II. Nada contra o Santo Padre Bento XVI, é claro. Muito pelo contrário, na verdade, tudo a favor. Mas o próprio Bento concordaria comigo, que João Paulo tinha o carisma muito especial de espalhar uma felicidade e uma paz obviamente divinas, pelas quais todos nós o sentíamos como sinal da presença de Deus. João Paulo II latentemente deixava o céu mais perto de nós.

Você deve estar se perguntando: nossa, quantos anos ela tem, pra ter vivido tão intensamente o papado de João Paulo? De fato, vocês tem razão na reflexão. Quando o papa João Paulo faleceu eu estava no auge de meus 15 anos e, apesar de na época já estar na igreja a uns 4 anos, tive pouco contato direto com suas encíclicas e doutrinas. Mas João Paulo II não se deixava limitar pelo físico. A forma dele de amar e de nos ensinar a amar era tão forte e cativante que o "jeito João Paulo II de viver" já estava (e está até hoje) marcado a ferro e brasa no coração de todo católico que vivia sob seu cajado.

Eu lembro de ter notado esse aroma diferente no ar desde a primeira vez que entrei na igreja, especialmente em algumas pessoas que caritativamente me motivaram a ter a fé (ou pelo menos a obediência) que hoje tenho. Foi engraçado porque só no dia em que João Paulo II faleceu, só quando vi todos aqueles jovens com lágrimas nos olhos, eu pude entender de onde vinha toda essa força.

João de Deus, você deixou muitas saudades. Mas, como você mesmo nos ensinou no catecismo da igreja, nos consola saber que daí de cima tu intercedes por nós, e que no último dia (se Deus assim permitir) poderemos nos encontrar pra dar esse abraço que hoje guardamos no peito. Obrigada João, por ter me ensinado a amar e respeitar a essa Igreja e acima de tudo a esse Senhor!

Com amor,

de alguns dos frutos da tua missão na terra,

Banda Sublime Dom.

Nunca esquecer...

Precisamos de Santos sem véu ou batina.

Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.

Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.

Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.

Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.

Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.

Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.

Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.

Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.

Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.

Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.

Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.

Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".

(João Paulo II)