terça-feira, 29 de novembro de 2011

Advento, a realização e confirmação da Aliança





É uma trajetória que passa pela fidelidade a Deus e ao próximo


Começamos novo Ano Litúrgico e um novo ciclo da liturgia com o Advento, tempo de preparação para o nascimento de Jesus Cristo no Natal. É hora de renovação das esperanças, com a advertência do próprio Cristo, quando diz: “Vigiai!”, para não sermos surpreendidos.

A chegada do Natal, preparado pelo ciclo do Advento, é a realização e confirmação da Aliança anunciada no passado pelos profetas. É a Aliança do amor realizada plenamente em Jesus Cristo e na vida de todos aqueles que praticam a justiça e confiam na Palavra de Deus.

Estamos em tempo de educação de nossa fé, quando Deus se apresenta como oleiro, que trabalha o barro, dando a ele formas diversas. Nós somos como argila, que deve ser transformada conforme a vontade do oleiro. É a ação de Deus em nossa vida, transformando-a de Seu jeito.

Neste caminho de mudanças, Deus nos deu diversos dons conforme as possibilidades de cada um. E somos conduzidos pelas exigências da Palavra de Deus. É uma trajetória que passa pela fidelidade ao Todo-poderoso e ao próximo, porque ninguém ama a Deus não amando também o seu irmão.

O Advento é convocação para a vigilância. A vida pode ser cheia de surpresas e a morte chegar quando não esperamos. Por isso é muito importante estar diuturnamente acordado e preparado, conseguindo distanciar-se das propostas de um mundo totalmente afastado de Deus.

Outro fato é não desanimar diante dos tipos de dificuldades e de motivações que aparecem diante nós. Estamos numa cultura de disputa por poder, de ocupar os primeiros lugares sem ser vigilantes na prestação de serviço. Quem serve, disse Jesus, é “servo vigilante”.

Confiar significa ter a sensação de não estar abandonado por Deus. Com isso, no Advento vamos sendo moldados para acolher Jesus no Natal como verdadeiro Deus. Aquele que nos convoca a abandonar o egoísmo e seguir Jesus Cristo.

Preparar-se para o Natal já é ter a sensação das festas de fim de ano. Não sejamos enganados pelas propostas atraentes do consumismo. O foco principal é Jesus Cristo como ação divina em todo o mundo.


Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dia do músico - Santa Cecília, rogai por nós!

Olá!!!!

Hoje é dia de alegria no blog da SD! Estamos comemorando o dia do músico. A data foi escolhida por ser o dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos. A história dessa grande mártir (cujo nome tenho a honra de carregar!) vocês conhecem agora...

Santa Cecília...

Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto assim que no século V uma Basílica foi construída em sua homenagem. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas. No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília tinha sido uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido, com transparência, o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um Anjo guardava sua decisão.

Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o Anjo. Desse desafio Cecília conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o Anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. O Anjo colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.

Colocada perante a alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que lembrava Cecília que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça. Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo". Estas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.

Santa Cecília, rogai por nós!

Que como Santa Cecília, usemos o dom que temos para glorificar a cada dia o nome do Senhor! Parabéns a todos os músicos, em especial aos músicos em ordem de batalha!

Fiquem com Deus!

Fonte:

http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?&dia=22&mes=11&ano=2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

CRISTO REI

Povo de Deus,
Chegamos ao final de mais um ano liturgico. Neste domingo, 19 de novembro, celebraremos a festa de Cristo, Rei do Universo. E para nos preparamos, estou postando um trecho da homilia feita pelo beato João Paulo II em 1997. Boa leitura a todos!
Até ano que vem!!!

Homilia do Papa João Paulo II na Paróquia Romana da SantíssimaTrindade

23 de Novembro de 1997

1. Neste domingo, que encerra o ano litúrgico, a Igreja celebra a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do universo. Escutámos no Evangelho a pergunta dirigida a Jesus por Pôncio Pilatos: «Tu és o rei dos judeus?» (Jo 18, 33). Jesus, por sua vez, responde perguntando: «Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram a Meu respeito?» (Jo 18, 34). E Pilatos responde: «Acaso sou eu judeu? O Teu povo e os sumos sacerdotes é que Te entregaram a mim. Que fizeste?» (Jo 18, 35).

A este ponto do diálogo, Cristo afirma: «O Meu reino não é deste mundo. Se o Meu reino fosse deste mundo, os Meus guardas lutariam para que Eu não fosse entregue às autoridades dos judeus. Mas o Meu reino não é daqui» (Jo 18, 36).

Agora tudo é claro e transparente. Perante a acusação dos sacerdotes, Jesus revela que se trata doutro tipo de realeza, uma realeza divina e espiritual. Pilatos pergunta de novo: «Então Tu és rei?» (Jo 18, 37). A este ponto Jesus, excluindo qualquer forma de interpretação errada da Sua dignidade real, indica a verdadeira: «Tu estás a dizer que Eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade. Todo aquele que está com a verdade ouve a Minha voz» (Jo 18, 37).

Ele não é rei no sentido que pensavam os representantes do Sinédrio: com efeito, não aspira a nenhum poder político em Israel. O Seu reino, pelo contrário, ultrapassa em grande medida os confins da Palestina. Todos os que estão com a verdade ouvem a Sua voz (cf. Jo 18, 37) e reconhecem n’Ele um Rei. Eis o âmbito universal do Reino de Cristo e a sua dimensão espiritual.

2. «Dar testemunho da verdade» (Jo 18, 37). A Leitura tirada do Livro do Apocalipse diz que Jesus Cristo é «a testemunha fiel» (1, 5). Ele é testemunha fiel porque revela o mistério de Deus e anuncia o Seu Reino já presente. Ele é o primeiro servidor deste Reino. Tornando- Se «obediente até à morte, e morte de cruz!» (Fl 2, 8), Ele dará testemunho do poder do Pai sobre a criação e sobre o mundo. E o lugar do exercício desta sua realeza é a Cruz, abraçada no Gólgota. A Sua foi uma morte ignominiosa, que representa uma confirmação do anúncio evangélico do Reino de Deus. Mas aos olhos dos seus inimigos, aquela morte deveria ter sido a prova de que tudo o que Ele havia dito era falso: «Se é o Rei de Israel… desça agora da cruz, e acreditaremos n’Ele» (Mt 27, 42). Não desceu da cruz mas, como o Bom Pastor, deu a vida pelas suas ovelhas (cf. Jo 10, 11). A confirmação do Seu poder real é dada pouco depois quando, no terceiro dia, ressuscitou dos mortos, revelando-Se «o primogénito dos mortos» (Ap 1, 5).

Ele, Servo obediente, é Rei, porque tem «as chaves da Morte e do Inferno» (Ap 1, 18). E, enquanto vencedor da morte, do inferno e de satanás, é «o Príncipe dos reis da terra» (Ap 1, 5). Com efeito, todas as coisas terrenas estão sujeitas à morte. Ao contrário, Aquele que tem poder sobre a morte, abre a toda a humanidade a perspectiva da vida imortal. Ele é o Alfa e o Ómega, o princípio e o fim de toda a criação (cf. Ap 1, 8), por isso todas as gerações podem repetir: Bendito o Seu reino que está a chegar (cf. Mc 11, 10).

(...)

5. Caríssimos Irmãos e Irmãs! A Liturgia de hoje recorda-nos que a verdade acerca de Cristo Rei constitui o cumprimento das profecias da Antiga Aliança. O profeta Daniel anuncia a vinda do Filho do homem, ao qual foi dado «poder, glória e reino». Ele é servido por «todos os povos, nações e gentes» e o seu «poder é um poder eterno que nunca Lhe será tirado» (cf. Dn 7, 14). Sabemos bem que tudo isto encontrou o seu cumprimento perfeito em Cristo, na sua Páscoa de morte e ressurreição.

A Solenidade de Cristo Rei do universo convida-nos a repetir com fé a invocação do Pai Nosso, que o próprio Jesus ensinou: «Venha a nós o Vosso Reino». Venha a nós o Vosso Reino, ó Senhor! «Reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de justiça, de amor e de paz» (Prefácio).

Amém!

Fonte:

http://gracou.wordpress.com/2009/11/22/festa-de-cristo-rei-ultimo-domingo-do-ano-liturgico/

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Immacullée Ilibagiza - Sobrevivi para Contar



Olá, povo de Deus!

Hoje trouxe pra vocês a história de Immacullée Ilibagiza, ruandesa que sobreviveu
física e espiritualmente ao massacre de 1 milhão de ruandeses devido ao conflito de etnias no
país. Como? Isso vou deixar a fonte oficial dizer...

Bjus,

Fiquem com Deus!

Sobrevivi para Contar:
Immaculée Ilibagiza é um exemplo vivo de fé colocada em ação. A vida de Immaculée foi transformada dramaticamente durante o genocídio de Ruanda em 1994, onde ela e sete outras mulheres passaram 91 dias em silêncio amontoadas juntas no banheiro apertado (1,2 m X 0,9 m) da casa de um pastor local. Immaculée entrou no banheiro uma pessoa vibrante, pesando aproximadamente 52 kg, era estudante universitária com uma família amorosa - ela saiu pesando apenas 29,5 kg para encontrar a maior parte de sua família assassinada.
Immaculée dá os créditos de seu salvamento principalmente à oração e ao rosário dado a ela por seu pai devoto católico antes de ir se esconder. Raiva e ressentimento sobre sua situação foram literalmente comendo-a viva e destruindo sua fé, mas em vez de sucumbir à raiva que sentia, Immaculée virou-se para a oração. Ela começou a rezar o rosário como uma forma de abafar a negatividade que foi se acumulando dentro dela. Immaculée encontrou consolo e paz na oração e começou a rezar desde o momento em que ela abria os olhos pela manhã, até o momento em que fechava os olhos à noite.
Através da oração, ela finalmente achou possível (...), perdoar seus algozes e assassinos de sua família.
A confiança de Immaculée na sua fé a encorajou a olhar para baixo enquanto um homem armado com um facão ameaçava matá-la durante sua fuga. Ela também mais tarde, esteve cara a cara com o assassino de sua mãe e seu irmão e disse o impensável, "Eu te perdôo". Immaculée sabia, enquanto estava escondida, que ela teria que superar probabilidades imensuráveis, sem sua família e com seu país destruído. Felizmente, Immaculée utilizou seu tempo no banheiro minúsculo que para ensinar Inglês apenas com a Bíblia e um dicionário, uma vez libertada, ela foi capaz de trabalhar com as Nações Unidas.
Em 1998, Immaculée emigrou para os Estados Unidos, onde continuou o seu trabalho com a ONU. Durante esse tempo, ela compartilhou sua história com os colegas e amigos, que de tão impactados insistiram que ela contasse sua história em forma de livro. Três dias depois de terminar o manuscrito, ela conheceu o autor best-seller, Dr. Wayne W. Dyer, que, em poucos minutos após conhecê-la, ofereceu-se para publicar seu livro. Dyer é citado como dizendo, "Há algo muito mais do que carisma no trabalho aqui -. Immaculée não só escreve e fala sobre o amor incondicional e perdão, mas ela irradia por onde passa"
Primeiro livro de Immaculée, Sobrevivi para Contar; Descobrindo Deus Em meio ao Holocausto de Ruanda (Hay House) foi lançado em março de 2006. Sobrevivi para Contar rapidamente se tornou um Best Seller na lista do New York Times. Desde então, foi traduzido para quinze idiomas em todo o mundo. A história de Immaculée também foi transformada em um documentário intitulado "O diário de Immaculée". Ela já apareceu em vários meios, incluindo 60 Minutes, a CNN, EWTN, a Rede Aljazeera, The New York Times, USA Today, Newsday, e muitas outras redes nacionais e internacionais. Ela foi recentemente apresentada no projeto "Arquitetos da Paz", de Michael Collopy, que tem honrado as pessoas lendárias como Madre Teresa, Jimmy Carter, Nelson Mandela e do Dalai Lama.
Immaculée recebeu doutorado honorário da Universidade de Notre Dame, Universidade de São João, e da Universidade de Walsh. Ela tem sido reconhecida e homenageada com vários prêmios humanitários, incluindo: O Prêmio Internacional Mahatma Gandhi para a Reconciliação e a Paz de 2007; finalista como uma das “Pessoas mais inspiradoras do Ano 2006” pela Belifnet.com, e ganhadora do prêmio Legado Americano de Mulheres de Força e Coragem. Sobrevivi para Contar recebeu um prêmio Christopher por "afirmar os valores mais elevados do espírito humano", e foi escolhido pela seleção da revista Outreach como "Melhor discurso Testemunho / Biografia de 2007." Sobrevivi para Contar foi adotado no currículo de dezenas de escolas secundárias e universidades, incluindo a Universidade de Villanova, que o selecionou para o "Programa Um Livro" 2007-2008, tornando Sobrevivi para Contar leitura obrigatória para 6000 alunos.
Immaculée protagonizou recentemente de documentário intitulado "pronto a perdoar, uma história Africana de Graça", um projeto patrocinado pela Igreja Evangélica Luterana da América. O filme centra-se sobre o povo Acholi do norte de Uganda e seu desejo de perdoar seus algozes. "Pronto a perdoar" foi transmitido pela NBC e no Hallmark Channel.
Immaculée assinou recentemente um contrato com MPower Pictures para produzir um grande filme sobre sua história.
Immaculée hoje é considerada como uma das principais oradoras do mundo em paz, fé e perdão. Ela tem compartilhado a sua mensagem universal com dignitários de todo o mundo, crianças em idade escolar, as corporações multinacionais, igrejas e em muitas conferências. Immaculée trabalha duro para espalhar a sua mensagem e para arrecadar dinheiro para seu Fundo de Caridade Sobrevivi para Contar, que beneficia diretamente as crianças órfãs vítimas do genocídio.
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"Por fim, meu imaculado coração triunfará" (N. S. Fátima)


Fonte:

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Os 30 Pecados do Músico Sacro

Boa Noite, povo de Deus!

Hoje postei um áudio de Urbano Medeiros sobre os pecados que os músicos

cometem no altar. Muito interessante pessoal. Vale a pena conferir!

"(...)a melodia atinge a sensibilidade do ser humano; a harmonia atinge a razão e o ritmo atinge o nosso corpo. É por isso que a música nos atinge por inteiro."

Fiquem com Deus!

Até a próxima!

Tchau tchau!

Fonte:

http://musica.cancaonova.com/