segunda-feira, 5 de março de 2012

Reflexão Quaresmal



Bom dia, amados!

A paz do nosso Senhor a todos vocês!

Desculpem-me pelo atraso na postagem, mas fiquei sem internet por quase uma semana...

Bem, mas sem mais enrolação, vamos ao tema de hoje.

Mês passado, iniciando a quaresma, o papa Bento XVI divulgou uma mensagem a todos os fiéis, propondo a nós um sentido para esse tempo litúrgico. Durante a quaresma, postaremos partes desse texto como uma forma de reflexão.

É importante que você, caro leitor, entenda o porquê de ir postando partes do documento, e não ele todo.

O fato é que com todos os nossos afazeres, nem sempre conseguimos ou lembramos de entrar no espírito meditativo/contemplativo que a quaresma nos propõe. Na maioria das vezes quando percebemos a quaresma já passou e foi um dos períodos mais conturbados de nosso ano.

Dessa forma, optamos por postar pequenos trechos de cada vez e não a carta toda de uma vez só. O ideal é que ao parar para ler estes posts, você realmente PARE para ler. Eles costumarão ser pequenos, já para que você não passe pela tentação da preguiça! Concentre-se naquilo que o papa escreve, pelo menos durante cinco minutos. Já é um avanço na sua vivência do tempo quaresmal!

Se o ambiente lhe permitir, ao final da leitura, você pode fazer uma breve oração sobre aquilo que você leu, sobre como aquilo está sendo vivenciado na sua vida e sobre como você pode se aprofundar mais na realidade cristã que o papa propõe.

E aí? Topa o desafio?

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
PAPA BENTO XVI
PARA A QUARESMA DE 2012

«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos
ao amor e às boas obras» (Heb 10, 24)

Irmãos e irmãs!

A Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre atual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.

(...)

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