terça-feira, 23 de agosto de 2011

JMJ - MADRI 2011 - RETROSPECTIVA

Olá galera!

Foi cansativo mais valeu a pena, confessem.

A JMJ 2011 foi um espetáculo de fé impressionante que no auge dos meus 22 aninho, poucas vezes vi igual. Segue agora uma retrospectiva da JMJ, desde o convite oficial do Papa, feito na última parte de sua mensagem, até a missa de encerramento, quando os brasucas comemoraram afoitamente a eleição do Rio de Janeiro para cediar a JMJ 2013.

Bjus e ateh mais!

6. Rumo à Jornada Mundial de Madri

Queridos amigos, vos reitero o convite a participar da Jornada Mundial da Juventude em Madri. Com profunda alegria, espero a cada um pessoalmente, Cristo quer assegurar-vos na fé por meio da Igreja. A escolha de crer em Deus e segui-Lo não é fácil. Vê-se obstaculizada por nossas infidelidades pessoais e por muitas vozes que nos sugerem vias mais fáceis. Não vos desanimeis, buscai o apoio da comunidade cristã, o apoio da Igreja. Ao longo deste ano, preparai-vos intensamente para o encontro de Madri com vossos bispos, sacerdotes e responsáveis da pastoral juvenil nas dioceses, nas comunidades paroquiais, nas associações e movimentos. A qualidade de nosso encontro dependerá, sobretudo, da preparação espiritual, da oração, da escuta em comum da Palavra de Deus e do apoio recíproco.

Queridos jovens, a Igreja conta convosco. Necessita de vossa fé viva, vossa caridade criativa e o dinamismo de vossa esperança. Vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e lhe dá um novo impulso. Por isso, as Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não somente para vós, mas para todo o Povo de Deus. A Igreja na Espanha está preparando-se intensamente para acolher-vos e viver a experiência gozosa da fé. Agradeço às dioceses, paróquias, santuários, comunidades religiosas, associações e movimentos eclesiais que estão trabalhando com generosidade na preparação deste evento. O Senhor não deixará de abençoá-los. Que a Virgem Maria acompanhe este caminho de preparação. Ela, no anúncio do Anjo, acolheu com fé a Palavra de Deus; com fé consentiu que a obra de Deus se cumprisse nele. Pronunciando seu "fiat", recebeu o dom de uma caridade imensa, que a impulsionou a se entregar inteiramente a Deus. Que Ela interceda por todos vós, para que na próxima Jornada Mundial possais crescer na fé e no amor. Asseguro-vos minha recordação paterna na oração e vos bendigo de coração.

Dado no Vaticano, aos 6 de agosto de 2010, Festa da Transfiguração do Senhor.

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CHEGOU A HORA DE TESTEMUNHAR ESSA JMJ
Seis dias de muita festa, manifestação de fé e testemunho para todo o mundo. Está concluída a 26ª edição da Jornada Mundial da Juventude em Madri, na Espanha. É hora de ir e de fazer vivas e atuantes as palavras do Pastor da Igreja Universal, o Santo Padre o Papa Bento XVI.

Um homem de 84 anos cuja jovialidade, fé e força impressiona a todos. Conduziu cada discurso e homilia tendo como base o tema dado ao evento: “Enraizados eedificados em Cristo, firmes na fé”, fazendo um apelo ao compromisso sério e coerente de uma autêntica vida cristã.

Já na sua chegada a Madri, em seu discurso na Praça Cibeles, o Sumo Pontífice deixou uma palavra de ânimo aos presentes: “Que a chama do amor de Cristo nunca se apague em vossos corações!”.

Para que essa chama não se apague é preciso uma experiência real com Aquele que atraiu

estes jovens vindos das diversas partes do mundo. É preciso seguir o Cristo da cruz, não como sinal de sofrimento, mas de redenção.

Nas ruas da charmosa cidade espanhola, a Via-sacra foi vivida e experienciada de forma intensa. Para carregar a cruz, símbolo da JMJ, foram escolhidos jovens com algum tipo de deficiência, provenientes de áreas de conflitos, como Terra Santa e Iraque e também alguns vindos de países que sofreram catástrofes naturais, como é o caso do Haiti e Japão.

O Sumo Pontífice mostrou o quanto a “Mãe Igreja” se importa com seus filhos e como é próxima dos que sofrem, por isso se compromete com eles: “A Paixão de Cristo incita-nos a carregar sobre os nossos ombros o sofrimento do mundo, com a certeza de que Deus não é alguém distante ou alheio ao homem e às suas vicissitudes; pelo contrário, fez-Se um de nós para poder padecer com o homem, de modo muito real, na Carne e no Sangue.”

Em todas as suas ações e palavras, o Sucessor de Pedro destacou a importância do homem na realidade do mundo, razão pela qual visitou uma casa para acolhimento de crianças e jovens deficientes: “Nenhuma aflição é capaz de apagar esta efígie divina gravada no mais fundo do homem”, continua ele, “A vida destes jovens muda o coração dos homens e, por isso, damos graças ao Senhor por tê-los conhecido.”

Estas palavras trazem consolo e esperança aos nossos corações, numa realidade na qual a “seleção” é cada vez maior.

Continuando seu itinerário o Santo Padre se encontrou com os seminaristas, com aqueles que desejam compartilhar o sacerdócio de Cristo. Na oportunidade, Bento XVI os acolheu, demonstrando-lhes afeto e cuidado, mas também os alertou sobre a responsabilidade do “SIM”: “Nós devemos ser santos para não gerar uma contradição entre o sinal que somos e a realidade que queremos significar”.

Exercendo seu ministério no “tu a tu”, o Pontífice também nos apresentou algo novo, ao ser o primeiro Papa na história da JMJ a atender em confissão alguns jovens, numa grande celebração chamada “Festa do Perdão”, iniciativa que promoveu essa graça aos peregrinos. É a face da Divina Misericórdia, que visita o mundo testemunhando o amor como a vocação primeira de todo cristão.

Um homem inserido no mundo e preocupado com ele, o Sucessor de Pedro também esteve com os jovens noruegueses levando-lhes o consolo pelo duplo atentado de Oslo, que tirou a vida de 77 pessoas no dia 22 de julho.

A luz que foi acessa um dia pelo beato João Paulo II, sempre lembrado nesta edição da JMJ, não pode apagar. Na vigília as velas acesas representavam a luz, que é Cristo, em cujo cenário mais de um milhão de jovens perseverantes adentraram a noite numa expressão ímpar de fé, depois de uma grande tempestade. “Também por isso, sois um exemplo. O Senhor, com a chuva, manda-nos muitas bênçãos”, ressaltou o Santo Padre.

Encerrando esta jornada o envio foi feito, Bento XVI fez um apelo para que os jovens católicos de todo o mundo testemunhem a sua fé publicamente, mesmo em “lugares onde prevaleça a rejeição ou a indiferença”.

Eis que uma nova jornada se inicia no dia de hoje, é hora de assumir cada palavra proferida e dar a nossa contribuição para uma sociedade que precisa do nosso testemunho. A cruz, objeto-símbolo da JMJ, já está a caminho do Brasil e com ela recebemos também o compromisso de levar Cristo a todos.

Bom trabalho! Levemos em nosso coração as palavras finais de Bento XVI: “Peçamos ao Senhor, desde já, que assista com a Sua força quantos hão-de pô-la em marcha e aplane o caminho aos jovens do mundo inteiro para que possam voltar a reunir-se com o Papa naquela bonita cidade brasileira.”

Avancemos sem medo de sermos testemunhas da esperança!

Cristiane Henrique – Produção Destrave

Fonte:

http://destrave.cancaonova.com/chegou-a-hora-de-testemunhar-esta-jmj

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